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| Poesias-->Suplica -- 18/04/2002 - 01:22 (DEMA) |
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Olhos fechados, para ver o que não vejo.
Boca aberta, para gritar ao silencio,
Que ter te sentido me faz viver coberto,
De esperanças de um dia aquecer meu frio.
Talvez, não e frio que haja em mim,
Mas sim um espaço que e preciso preencher,
Existe uma cratera, existe um vazio,
Tua e a culpa, pois parte de mim esta em você.
Eu daria tudo pra estar em seus pensamentos
Da mesma maneira em que você esta nos meus.
Haveria então um momento de verdade no engano
Que sinto ao povoar teu coração.
Uma certeza guardo eu comigo,
Só vou revela-la se preciso for.
Escondo e espero que aceite,
Tanto meus espinhos, quanto a minha flor.
Se tenho muitos espinhos, não sei.
Se sou eu o teu caminho, também.
Mas ainda não vejo espinhos no caminho que irei,
Traçar de encontro a você.
Deus me perdoe por ser tão fraco,
E por ter me deixado vencer tão facilmente.
Vencido, quero te ver, façamos um trato:
Agora, inocentemente.
Minhas suplicas por ti eu cesso,
E minha certeza agora eu confesso:
Amo-te como um possesso,
E gostaria de obter acesso.;
Ao seu coração...
Já que o meu por ti derrama uma lagrima,
Que em forma de poema, ecoa pelo vento.
E assim como a noite no dia acaba,
Meu amor sofredor vira lamento.
Ouça minha suplica...
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