Usina de Letras
Usina de Letras
209 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62817 )
Cartas ( 21343)
Contos (13289)
Cordel (10347)
Crônicas (22568)
Discursos (3245)
Ensaios - (10539)
Erótico (13585)
Frases (51210)
Humor (20118)
Infantil (5544)
Infanto Juvenil (4873)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1380)
Poesias (141097)
Redação (3341)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2439)
Textos Jurídicos (1965)
Textos Religiosos/Sermões (6300)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Segredo -- 21/04/2002 - 03:03 (KaKá Ueno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"Segredo"





Parte-I

Sou covarde para morrer,

sou estúpida não sei viver...

Não sei quem sou,

Nem se vou ter tempo de descobrir...



Parte-II



Uns olham para mim,

E acham que sou alguém,

volto surpresa,

fraca e indefesa...

Tento ser forte,

Mostro uma face,

o lado que não conheço.



Parte-III



Falo de um filme,

sou ele, o negativo,

se revelado estiver,

nada em mim sobrará.

Como explicar o que não compreenderam?



Parte-IV



Sou objeto, incompleto da vida,

e um complemento do destino...

Nem sempre sou gente,

Às vezes me reconheço,

Sou velha grande e tolerante...

Mas hoje, não sou nada,

Nem grande nem pequena.

Perda quase que total de indentidade...

A única coisa que sei que sou, é mulher...

Esta eu tenho certeza que sou!



Parte-V



Estou incrivelmente magoada,

com o rumo que o processo do medico pediatra tomou...

Ele está quase sendo absorvido...

Disseram que às provas dos estupros,

não é o suficiente para condena-lo.

Os policiais traficantes foram colocados na rua...



Parte-VI



Não me sinto bem sendo gente...

Também não quero ser animal,

e ser cuidada pelo racional.

Não sei ser amiga,

por não saber fingir...

Não aprendi a enganar,

Não sou rica e não sei roubar...



Parte-VII



Não suporto á avareza das igrejas,

nem a lerdesa da democracia...

Abomino o comum do cotidiano...

Às comparações do dia- a- dia...

A vida bitolada...

A repetição comum da vida humana.



KaKá Ueno.

19 04 02.







Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui