Usina de Letras
Usina de Letras
344 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62742 )
Cartas ( 21341)
Contos (13287)
Cordel (10462)
Crônicas (22561)
Discursos (3245)
Ensaios - (10531)
Erótico (13585)
Frases (51128)
Humor (20112)
Infantil (5540)
Infanto Juvenil (4863)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1379)
Poesias (141061)
Redação (3339)
Roteiro de Filme ou Novela (1064)
Teses / Monologos (2439)
Textos Jurídicos (1964)
Textos Religiosos/Sermões (6293)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Cenário Sujo -- 21/04/2002 - 20:00 (André da Silva Galvão) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cenário sujo



Frágeis medrosos

Suas almas passam por mim

Andam pelas ruas desconfiadas

Estas ladeiras te desprezam



A chuva molha o largo da igreja de São Francisco

A água flui grossa e negra

Negra e doce

Anjinhos e açoites revirando pela enxurrada



A rua contínua suja depois da chuva

Resta o som das chibatas

Mordaças e sapatos de suplício

Pegajosas pedras



Arrastam-se senhores e escravos

Mendigam pelo cenário

Nas brancas igrejas almas rezam

Arcaico cristianismo



Quanta decadência passa por mim

Covardes bravos brancos

Bravos covardes negros

Todos tremendo de pavor



Vejo toda a imperfeição

Natureza humana

Barrocas almas

Vestidas de carne ou não



Memória dos cristãos

Estranha razão bruta

Quem serviu ou foi servido

Ninguém merece piedade

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui