LEGENDAS |
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Poesias-->Socairo -- 01/05/2002 - 10:25 (Darlan de Matos Cunha) |
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SOCAIRO
A boca do sapo se enche de vertentes
que a serpe lhe faz chegar, e mais
lhe arde o sestro e lhe pesa estar
de vítima, menos lhe adensa o céu
da boca o gavião
Pensar: abrigar-me foi preciso sob o milho
e o sabugueiro, altas vozes de coco
despencando, sim
abrigar-se num socairo
ante as iminências, até mesmo da biologia
à cata de bichos amarelos como este
chocalho no ermo da fome mais legítima |
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