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Poesias-->BAGAGEM -- 05/05/2002 - 08:41 (Darlan de Matos Cunha) |
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Feliz porque,às tantas,acompanha a água e o vinho
em que,cotidianos,os ares se transfornam
Feliz nos entantos de cada esquina,não naqueles
em que os tormentos,amiúde,aparecem e medram
Feliz quando,no banho,cada gota d água se abre
em pedra preciosa,ano-luz ou paráfrase
Inserto na monstrópole? Por campos andou,veredas
e cordilheiras,devorando medos e outras
antigas ignorâncias de idiomas sem verbos
de conciliação nem adjetivos para o humor das rãs
Atento às inúmeras lições, músicas para desfile
de tropas,para o sono de justos e injustos
Álacre também por passar adiante uma moeda
que nem dezoito mil e quinhentos dias corroeram,
pois este é o acervo,bagagem de ventos rebeldes
e rios de pedra,pães de mil perfis e insetos
enlouquecidos,mas no jardim circula a infância
nos ombros do riso e nas frutas: carambola
imbu pitanga sapoti tamarindo manga abio pinha
jaboticaba romã jaca banana e o que nem deus
sabe.; sim,ambíguo ante o que fez e não fez,ou
desfez,vai ao próprio umbigo,às ostras
e estrelas,escadas e vácuos, partos e poalhas
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