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Poesias-->PARALISIA -- 05/05/2002 - 08:54 (Darlan de Matos Cunha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






Volta e meia, a rua

ergue suas posses,

passa a língua nas

casas e seu entorno



de outras eras, refaz

na esquina a clave

de sol da passeata.;

na praça, uma chave



há muito perdida,

ou falseada, por um

ou dois visitantes

[nunca souberam].



Vez que outra, a rua

vai de permeio com

o que, talvez, menos

caracteriza uma via



pública: a solidez da

solidão nos passantes



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