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Poesias-->Eterno Adeus -- 06/05/2002 - 18:43 (Lucas Tenório) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Outono descerrava seus olhos

quando a Primavera a tinha por presente.

Doce e inocente, ela sentia e via a tudo,

e surdo era o vento que aos seus cabelos

entrançava.



Com todo zelo, acolhida era uma

sua lágrima quando se via de alma nua.



Era crua, crua a sua inocência,

e a inclemência de seus versos

traziam-na ao reverso de seus sonhos.



Medonho era o amor que levava ao peito,

tristonho e cálido,

já refeito de dores agudas do passado.



Conduzia ao lado um coração insone

e amargurado, a soluçar com o

badalar das horas cheias.



O vazio de sua lembrança

se fazia presente, e ausente

era o ser que balbuciara ao seu ouvido

e mordera ferozmente sua língua.



Um corpo fremente se entregara

em holocausto à renúncia de

uma vida toda.

Este sim, quisera Deus, fosse silêncio.



Com a morte, soava sua querida

sinfonia, os senões de uma vida

pautada na nostalgia do vir a ser,

por um futuro de engano, e por um

gesto lacônico,

de eterno adeus.

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