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Poesias-->LÁPIDE -- 09/05/2002 - 18:57 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Quando tu te fostes pensei que morreria...

O mundo qual inventamos.;

O mundo que fora existia. Faria-me curvar a face do corpo e dos olhos em pedaços. De tal forma, que nem a alma seria capaz de viver.

Acostumada as tuas respostas.;

A ouvir as tuas palavras, não imaginava que frêmito do silêncio falava.

Só o teu cheiro ocupava os espaços.

O tempo, é verdade,confessa-nos uma realidade bem dolorida... Do absurdo, de noites e noites acordados... A dor da saudade.;

A dor do calor e a falta da perda orfegam as nossas veias, chegando a sufocar o peito de sangue e desespero.

Não há casa,

Não há rua... Você está sempre nua e em qualquer canto você chora.

Não há consolo pra consolar o inconsolável.

Mais perto do infindável, algo forja a luz no escuro e você vive.

Dissertando que o amor é nessa idade, você sonha, mas, em dissabores, você confirma o que ele siguinifica na cidade.

Qualquer dor lateja as raízes.

Pode-se dizer que conheces o inferno. Contudo, essa vivência dá maturidade... Dá efemeridade e quando não morres matas.

Quando eu pensei que te amei... Apenas estava apurando a minha sinceridade.; chamuscando a sensualidade... Desordenando a minha divindade pra dar a quem, um dia, me conquistou com as suas verdades.

Quando se menos espera... Tudo vai-se em nada.

E nada vai-se em tudo.
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