Usina de Letras
Usina de Letras
59 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62923 )
Cartas ( 21347)
Contos (13294)
Cordel (10349)
Crônicas (22570)
Discursos (3246)
Ensaios - (10572)
Erótico (13586)
Frases (51336)
Humor (20135)
Infantil (5557)
Infanto Juvenil (4895)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1385)
Poesias (141157)
Redação (3349)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2441)
Textos Jurídicos (1965)
Textos Religiosos/Sermões (6320)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->HÁ POUCO -- 10/05/2002 - 18:08 (José Reynaldo Galasso) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




HÁ POUCO



Em febre me desfaço

Na sofreguidão da hora

Mergulhado em desilusão e cansaço

Desejo ir embora.

Partir. Para onde não importa.

Para sempre abrir a porta

Beber o ar da liberdade,

Sem morrer de saudade.



Há pouco eu escrevia um verso

Há pouco eu fazia parte do universo

Há pouco eu era um homem de sentimento

Há pouco eu habitava o vento.



Seu olhar, ah, o seu olhar!

Seu sorriso. Seu sorriso!

Do que mais eu preciso?



A voz do menino que fui

Me chama dentro da escuridão.

De alma liberta,

Na rua deserta,

Brinca, ainda, de pião.



Há pouco eu era um menino

Há pouco eu era dono do meu destino

Há pouco eu cruzava numa galera os mares

Há pouco eu encarnava o Barão Vermelho nos ares.



Neste momento macabro

Em que abro

Minha janela para a noite -

A lembrança como açoite -

A brisa fria

Recorda uma poesia.

Ouço as estrelas -

Que bom ouvi-las e vê-las! -

Que sussurram entre si

A minha desdita.

Nesta noite bonita,

Penso que morri.

BSB09042002

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui