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Poesias-->A Certas Horas -- 14/05/2002 - 09:21 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


As dores são muitas.

Há noites que a casa grita, a luz acende e quem me visita é a insônia, sombra de tantas e tantas horas mal dormidas.

Meu peito ressecado, quieto escuta...

Confessa então a labuta, os desandes dos meus erros, os pecados e tantas feridas injustas...

O mundo pesa sobre a minhas angustias.

Há gosto de derrota na boca e mortalha de parasitas...

Se eu me deixar vencer...

Eu que sei se essas dores feridas alimentarão a minha alma, forjando um varão ou se serão simplismemte migalhas a pender no suor da mente e do corpo, como pedras, lápide de uma sorte sem se quer, as mãos e os pés levantarem um único calo de sangue a fomentar a luz.

Convergendo-me ao sepulcro que andou na vida sem nemhum sentido.

Se eu me deixar vencer...

Não sou digno de ter nascido.

Portanto, venço pra não morrer, pois quem ama, ainda que sucumba a morte da guerra, viverá eternamente.

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