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| Poesias-->A Vida(Como Vida) -- 14/05/2002 - 23:38 (Lucas Alencar) |
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A caminhada
Dos corpos se mastigam
Silenciando qualquer vestígio de início
Sorrisos arrogantes
A ternura da morte
(Como vida)
E a vida
(Como morte)
Calando os seres
Desde quando?
EletroSapiens
Fazem sexo e perpetuam
A ciência evolui
Doenças
Distúrbios
Desilões
Fanatismos
Apertos de mão,
Ações de paz, compaixão,
Preservação do resto de meio ambiente.
Conurbações de pensamentos
Pré-programáveis
Complexos eletrônicos
Vias aéreas
Velocidade
A ternura da popuição
(Como vida)
E a vida
(Como fuga)
Falta tempo
Falta vontade
De olhar pra cima
Onde tudo evolui
E os eletrosapiens na inércia da rotina
Abrangindo pequenos horizontes
Levando em conta a atuação
Fingindo amar
(Amor se escolhe?)
Se encolhe
(Taxações)
Ainda entende?
Qualquer lugar bacana
Genética restrita
Rostos repetindo gestos repetindo frases
Repetindo amores repetindo falhas
Repetindo orgulhos
Medalhas de ouro
Salários, expectativas de vida
(Como vida)
E a vida
(Como estrada)
Carpe Diem e acasos
(Por luxúria?)
Comedindo o destino inexistente
(Por ignorância)
E a vida
(Como reta)
Vai em frente
E a ciência vai mudar
Os prédios vão mudar
Roupas, idéias, estilos...
Na mesma cadência
Da decadência
Da previsibilidade. |
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