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Poesias-->Ilusão de Ópera -- 20/05/2002 - 00:59 (Orozimbo Herculano) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ilusão de Ópera





E se ria.

E se ia.

A cena figurava uma comédia mal escrita.

E se bebia.

E se comia.

O ato de pecar era mais explícito que original.

O perceber não ocultava o saber,

e pelo aroma das almas,

o saber não escondia o ser.



E a platéia, entorpecida de neon e sofrimento,

não sentia o crepúsculo de seus dias.

Os ébrios, possuídos pelo carisma das poções,

travestiam palavras de sóbrias razões.

O sério deveria viver. O falso prevalecer.

A temporada viveria assim mesmo:

exalando fumaças de paixão,

ignorando as cinzas da razão.



Passaria aquela noite,

mas os vícios mostrariam outros caminhos.

As vozes e os brindes se calariam,

tornando o silêncio uma essência de gelo

derretido e tragado pelo prazer do ócio e sedução.



Passaria tantas noites,

como tantos sonhos desfeitos.

Ah... esses sonhos!

Essas crenças não morrem jamais.

Seguiriam juntos figurantes, figurinos.;

Atores e autores ainda se encontrariam

pra encantar a vida e celebrar a morte.

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