Usina de Letras
Usina de Letras
118 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62401 )

Cartas ( 21335)

Contos (13272)

Cordel (10452)

Cronicas (22546)

Discursos (3240)

Ensaios - (10444)

Erótico (13578)

Frases (50792)

Humor (20073)

Infantil (5485)

Infanto Juvenil (4808)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1377)

Poesias (140871)

Redação (3319)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2437)

Textos Jurídicos (1962)

Textos Religiosos/Sermões (6234)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Magnificat Angaelus -- 20/05/2002 - 09:59 (O Poeta das Sombras) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Rumo às altivas torres de pedra,

Encrustrada nas altas montanhas,

Voava calado o anjo negro,

Agitando suas asas medonhas.



No encalço de uma virgem entristecida

Enlutada pela morte de seus entes.

Mantinha o corpo, quase nú, aquecido

Na pele inerte de seus animais dormentes.



O anjo negro, esta criatura devassa,

Atravessou as portas do celeiro lacradas.

A virgem, em pânico e surpresa, horrorizada,

Tentava em vão gritar, embora sufocada.



As garras do demônio envolviam

A garganta frágil da moça de pranto ardente.

A ferina língua do anjo percorria seu corpo

Conduzindo à última dança, mortalmente.



Já jorrava o sangue pelos ombros trêmulos

Tingindo o feno seco de rubro carmim.

A virgem, com os olhos torpes, gritou ao anjo:

-Voa, anjo, para longe, mas não te esqueças de mim.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui