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Poesias-->Magnificat Angaelus -- 20/05/2002 - 09:59 (O Poeta das Sombras) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Rumo às altivas torres de pedra,

Encrustrada nas altas montanhas,

Voava calado o anjo negro,

Agitando suas asas medonhas.



No encalço de uma virgem entristecida

Enlutada pela morte de seus entes.

Mantinha o corpo, quase nú, aquecido

Na pele inerte de seus animais dormentes.



O anjo negro, esta criatura devassa,

Atravessou as portas do celeiro lacradas.

A virgem, em pânico e surpresa, horrorizada,

Tentava em vão gritar, embora sufocada.



As garras do demônio envolviam

A garganta frágil da moça de pranto ardente.

A ferina língua do anjo percorria seu corpo

Conduzindo à última dança, mortalmente.



Já jorrava o sangue pelos ombros trêmulos

Tingindo o feno seco de rubro carmim.

A virgem, com os olhos torpes, gritou ao anjo:

-Voa, anjo, para longe, mas não te esqueças de mim.
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