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Poesias-->Cicuta -- 21/05/2002 - 01:13 (KaKá Ueno) |
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"Cicuta"
KaKá Ueno... 16 05 02.
Forte e enérgico,
decidido e poderoso
taxativo!
Rumo ao repouso...
uma noite sem lua.;
Sem brida,
nenhum vestígio de vida...
Bigas paradas, enferrujadas.
Ferozes leões descansam:
Eles dormem.
Velhas damas:
Negras senhoras:
imune!
Há!
Se outros pudessem ouvir o som da melodia...
A difícil arte de morrer.
Tão mortal na vida resistente,
Venenoso, tanto quanto,
Antes do amanhecer.
Um conto num coro e às carpideiras:
Cicuta para o jantar.
Empresto meu corpo,
para gerar,
a vida transmuta:
Ou desvendam,
Malditos sejam!
Pós:
Pré:
E os contras...
Da geração, há que destruir,
quem construiu e confinou:
Quando dôo, para o progresso.
O som da imagem que trepida.;
Perverso e exausto,
Mórbidos cortadores,
dos rascunhos da mente...
Jamais desejei carregar comigo,
ou ser o secundo.;
nem para contigo:
No pêndulo do tempo e na vida...
Do re-lô sistenido,
dos erros aos sentidos,
dos meus inúteis olhares,
de uma viagem alucinada,
rumo aos sonhos:
De uma fútil transgressão...
A revelia, desdenho-te,
uma força sórdida e mórbida
Circunciso e veto, da ampliação:
Coeso, corre o rio abaixo,
no alargo, a longa distancia se alongando...
Os sexos, e sua resistência,
Enquadrando-se, passo-a-passo,
um-a-um, aos seus lugares:
FIM
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