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Poesias-->A SECO -- 21/05/2002 - 17:04 (Alberto Batista) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A SECO







Meu sertão seco e árido

Recompensados pela sua fé

Introduzida nas veias calejada

Desprendidas da fome,

E aprendidas na solidariedade

Do comum unismo da vida.



Não somos sócios!

Nem comerciante mercenário!

Não somos mendigos charlatões!

Nem miseráveis adoráveis!

Somos aqueles,

Cujos nomes não importa.

Somos simplesmente,

A panelinha da fome.





Frieza da alma e do amor

Quando ignorados

Por bastardos encharcados

Do dinheiro do frio sul

Ou frio nordestino analfabetinho

Onde quem manda no destino

É a frieza do politismo

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