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Poesias-->Caquinhos -- 23/05/2002 - 14:10 (Luciana do Rocio Mallon) |
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Caquinhos
O meu espírito era um vaso de cristal ,
Que não acreditava no mal ...
Mas , você com a sua força animal ...
E com toda a sua voraz sede ...
Jogou este vaso contra a parede !
A minha alma era um bibelô ...
Dourado e bordô ...
Da mais nobre porcelana ...
Mas , você com sua força de cigana ...
Jogou este bibelô no chão ...
Sem ouvir o seu próprio coração !
A minha inocência era a janela ,
De uma casa meiga e bela ,
Feita do vidro mais transparente ...
Do que um desejo carente !
Mas , você atirou pedras pesadas ...
Em todas as tristes madrugadas ...
Assim , a janela ficou despedaçada ...
E a minha inocência ficou deflorada !
A minha sensualidade em pleno avesso ...
Era uma estátua de gesso ...
Mas , o seu vento a derrubou ...
E a paixão se calou !
Sua força é a flor de cactos ,
Que gosta de muitos cacos !
Você vive num deserto ...
Sem ninguém por perto ...
Por isto , não sabe o que é certo !
Você despedaça mil corações ...
Mas , não se defende dos vilões .
Luciana do Rocio Mallon .
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