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 | Poesias-->FIM DE CASO (ou descomeço) -- 24/05/2002 - 13:33 (ALEXANDRE FAGUNDES)  | 
	
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Palavras que não dizem coisas
  Fazendo graça com a alma da gente.; 
  Fazendo a calma perder a disciplina
  E olhando para nós, que perdemos o leme.
 
 
  Amor e dor em rima irritante,
  Fazendo ciranda na alma e no verso.; 
  Transformando estrofes em armas.
  Veneno que a gente quer beber.
 
 
  Nada me inspira coisa alguma.
  Coisa alguma vai tomar-me um verso.
  Coisa alguma nascerá de minha alma,
  Que já está morta há milênios.
 
 
  Alma clandestina essa nossa...
  Não vem aos olhos...
  Não visita os sorrisos...
  Fica quieta num canto sem lua.
 
 
  E teus olhos me dizendo coisas frias.
  Verdades ácidas, fel visual.
  Até calada você mente!
  Mas não suporto teu sincero silêncio...
 
 
  E tudo de ontem para hoje, entre duas luas.
  Tudo rápido, rasteiro, marginal.
  Amor, se era, não há.
  Vem, em saudade, mostrar que faz falta...
 
 
  Coisas quebradas por todo o chão.
  Ali adiante os sorrisos e os vasos.
  Você está pisando em nossos planos.
  Tropecei num pedaço de esperança ...
 
 
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