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Poesias-->CABELOS AO VENTO -- 22/05/2000 - 21:46 (Giancarlo de Oliveira Maron) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Navego mansamente as àguas tranqüilas

no ar refrescante do tempo

importa a presença da justiça

esqueço o sonho "cabelos ao vento" !





Ao escuro do meu ser

procuro abrigo no teu peito

pouca fé na luz do meu temer

harmonia no vazio do meu leito





Teu rosto ao meu coração de guerra

derrotou a ignorancia do meu ser

não resisto e peso uma tregua

no teu quarto ao anoitecer.





Na canoa de madeiras finas

meu esforço veio a remo

com teus olhos me insina

com teus sorriso "cabelos ao vento"!





AGO/90







livro: O Fruto da Vida
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