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 | Poesias-->POBRES DOS RELÓGIOS -- 27/05/2002 - 16:55 (ALEXANDRE FAGUNDES)  | 
	
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POBRES DOS RELÓGIOS
 
 
 
 
  Coitados dos relógios...
  Se dependerem de mim para viver,
  que tratem de mudar de ofício.
  Os tempos mudaram, caros amigos...
  Mudei por dentro e por fora.; 
  E pouco me importa o muito que lhes tira o sono.
 
 
  Tudo bem, tudo em paz, paz em tudo. 
  Mas, pobres dos relógios!
  Quem lhes dará valor!?
  Relógios abandonados são discriminados.; 
  A turma pensa que são quebrados!
  Mas estes não o são, asseguro!
 
 
  O caso é que deles me divorciei.
  Meu pulso já não os aceita, nem tentem!
  Quem conhece o amor,
  O olhar eterno do amor,
  O hálito perfumado do amor
  acaso pode voltar a contar dias e horas?
 
 
  29/junho/2001
 
 
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