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Poesias-->Nada -- 28/05/2002 - 20:32 (Emilia Talvez) |
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Automáticos vão e vêm
dia após dia
ano após ano
Nossas vidas dançam conforme a música
Iludidos por estas besteiras, continuamos..
Seguimos Cegos
Conseguimos desculpas
legos se encaixam
E os automáticos vão, mas voltam..
Mostrando mentiras forçadas e medos não encarados
Desejos,vontades,
segredos guardados à sete chaves
Lugar adormecido onde residem todos os medos:
medo de gostar, de ser, de fugir, de ferir, de querer, de aceitar a realidade e deixar o automático ir de vez.
Prá nunca mais voltar.
Não voltar à aceitação
Acomodação
Aceita por tanto tempo
Essa, que ficará guardada por mais quantos anos?!
Segredos tão mal guardados
Estampados..
Mesmo assim, com sete chaves..
Segredos que acordaram num corpo trêmulo,
medroso, assustado..
Entre mãos geladas e olhos molhados,
a visão do que se é, do que se representa.
Explicações para o passado
Verdades?!
Motivos ..
Tão óbvios..
Não enxergava este medo, esta insegurança, esta baixa-estima, este ser fracassado, engasgado,todos ado, azarado..
Azar?! Só no dicionário..
Sinônimo de desculpa
desculpa de quem é toda ada..
desculpa de quem não enxerga o que se é..
e o que se esconde...
do que não se entende
do que se foge..
do que se ilude..
No fim, você é culpada
Os outros apenas contribuem
para esta sua cegueira individual.
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