Usina de Letras
Usina de Letras
60 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63747 )
Cartas ( 21378)
Contos (13319)
Cordel (10372)
Crônicas (22598)
Discursos (3256)
Ensaios - (10843)
Erótico (13606)
Frases (52230)
Humor (20232)
Infantil (5687)
Infanto Juvenil (5046)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1389)
Poesias (141180)
Redação (3388)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1981)
Textos Religiosos/Sermões (6431)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Poema de Natal -- 31/05/2002 - 11:20 (Semi Gidrão Filho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Poema de Natal



No quarto, o parto

é prato no dia.

Nasceu seu filho,

Virgem Maria.

Nas fossas-lojas,

lucros mais.

E, atrás de mesas, caixas, faturas,

contam dinheiro.

Abutres, urubus, carniceiros.;

eis as ações.

Seu filho rende, Virgem Maria,

por mais que pouco, tostões.

Nasceu seu filho, Virgem Maria.

Como tanto outros.

Mas este é puro.

Então é Natal.

Capital, capital.

Estrela d alva não.

Televisão.

Nasceu seu filho, Maria.

E és virgem, santa?

Não deu registro?

Será blasfêmia?

Psiu! Se cale.

A notícia vende:

NASCEU O FILHO DO HOMEM.

E filho de outros?

Só fome.

Nasceu seu filho, Maria santa.

Não liga não.

O obstreta é dos melhores.

É Natal.

Vendas, vendo, vendes, vendo, vendo, veremos.

É Natal.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui