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Poesias-->CANTIGA D ANGOLA À MODA BRASILEIRA -- 08/06/2002 - 16:59 (Walter da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


















CANTIGA D ANGOLA

À MODA BRASILEIRA





Eis-me aqui, poeta e altivo

no meio duma mensagem

ingrediente-aperitivo

cardápio desta homenagem

riscando, estuprando o mapa

onde habita certa "carmen"



Virtual e incorporada

na Aline, em tom de Baião

que sói decodificada

no leito desta canção

d Angola e de outros mares

onde ancoro meu coração



Barco singra, barco-ventre

onde pariu-se a poesia

d além mar por onde, dentre

noite silente, algum dia

quanto mais ali se concentre

um gosto de nostalgia



De sorrir cá e comigo

e a bordo em barco fincar

um mote, palavra, artigo

sem preço de se comprar

pois que a moeda é um perigo

quando não se a sabe usar



A mulher, Aline, angolana

para quem sou um "señor"

é que de além-mar se engana

com um mero professor

mas transeunte empana

um dote versejador



Mote, loa, canto, repente

deste cordel brasileiro

a flor do lácio, insistente

sitiou-lhe a voz por inteiro

por mais que ele reticente

mais ela lhe faz versejeiro



Portugal ibero-poeta

donde a colônia pariu

uma mistura repleta

do continente Brasil

pinça um verso da seleta

poesia que lá surgiu



Põe-na à porta de Aline

feito o pão, o leite, a rosa

e faz com que ela ensine

a este poeta e sua prosa

possa ressurgir e destine

à "carmen" a ária ditosa



Uma ópera-poesia

o vate possa compor

sem rima ou sem melodia

que seja no tom do amor

dissonante mas harmonia

"ton-sur-ton"... de qualquer cor



O poeta lhano, o maestro

regendo a vida que entoa

num tom que lhe invade o estro

nas calçadas de Lisboa

à maneira de um sequestro

do viver que leva à toa!



Pois que a poesia, este humus

sem origem, causa ou facção

surge com, (talvez) ou sem rumos

mas ensina a velha lição

e o poeta aprendeu: insumos

de Aline S.G.C. Baião.





CAMARAGIBE, Aldeia, 1º fev. de 2002































CANTIGA D ANGOLA

À MODA BRASILEIRA





Eis-me aqui, poeta e altivo

no meio duma mensagem

ingrediente-aperitivo

cardápio desta homenagem

riscando, estuprando o mapa

onde habita certa "carmen"



Virtual e incorporada

na Aline, em tom de Baião

que sói decodificada

no leito desta canção

d Angola e de outros mares

onde ancoro meu coração



Barco singra, barco-ventre

onde pariu-se a poesia

d além mar por onde, dentre

noite silente, algum dia

quanto mais ali se concentre

um gosto de nostalgia



De sorrir cá e comigo

e a bordo em barco fincar

um mote, palavra, artigo

sem preço de se comprar

pois que a moeda é um perigo

quando não se a sabe usar



A mulher, Aline, angolana

para quem sou um "señor"

é que de além-mar se engana

com um mero professor

mas transeunte empana

um dote versejador



Mote, loa, canto, repente

deste cordel brasileiro

a flor do lácio, insistente

sitiou-lhe a voz por inteiro

por mais que ele reticente

mais ela lhe faz versejeiro



Portugal ibero-poeta

donde a colônia pariu

uma mistura repleta

do continente Brasil

pinça um verso da seleta

poesia que lá surgiu



Põe-na à porta de Aline

feito o pão, o leite, a rosa

e faz com que ela ensine

a este poeta e sua prosa

possa ressurgir e destine

à "carmen" a ária ditosa



Uma ópera-poesia

o vate possa compor

sem rima ou sem melodia

que seja no tom do amor

dissonante mas harmonia

"ton-sur-ton"... de qualquer cor



O poeta lhano, o maestro

regendo a vida que entoa

num tom que lhe invade o estro

nas calçadas de Lisboa

à maneira de um sequestro

da vida que leva à toa



Pois que a poesia, este humus

sem origem, causa ou facção

surge com, (talvez) ou sem rumos

mas ensina a velha lição

e o poeta aprendeu: insumos

de Aline S.G.C. Baião.





CAMARAGIBE, Aldeia, 1º fev. de 2002























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