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Poesias-->Lágrimas -- 11/06/2002 - 02:13 (Maria da Conceição R. Hora) |
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O cristal se quebrou,
Espalhou-se pelo chão da minha alma
Donde nascera tão varonil.
Cada parte liquefacetou
Numa lágrima,
Caindo como gotas,
Ofuscando o brilho das estrelas.
São gotas dolentes,
São pingos tristonhos,
São camarinhas matinais.
O cristal não mais existe.;
Fora destruído com o látego da dor.
De seus cacos, nasceu a nascente rorejante
Que percorre os recônditos da alma.
O percurso do orvalho
Vai limpando as marcas
Sofredoras refletidas
No espelho da luz.
O leito vai se tornando mais límpido.;
As águas, agora, volumosas,
Vão transpondo as galáxias,
Insinuando uma quilha que parte
Para novas galáxias repousar.
Conceição Di Castro
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