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Poesias-->Prantos Melancólicos -- 14/06/2002 - 01:53 (Roberto Shiniti Fujii) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sois como a Lepidóptera,

Em rosales a pousar,

Longínqua de Nepenthes.



A luz que da aurora emana

E teu fluido que o novo dia rega,

E teu canto faz-me inquieto ébrio,

Que a ti canta a adágia estrofe:



Sois como a Lepidóptera,

Em rosales a pousar,

Estais longínqua de Nepenthes.



Fenece a última primavera,

E fostes as flores das pradarias,

Vem daí o eterno outono,

Em que estareis em meus desejos.



Sois como a Lepidóptera,

Em rosales a pousar,

Longínqua... longínqua de Nepenthes!



Desejo a morte da última árvore,

Da floresta da liberdade,

Pois germinarão pulcros regadios

Das nascentes dos poentes.



É a intenção das vossas sementes,

Infindáveis sonhos das florestas,

Flores dos meus nascentes,

Das nascentes dos nascentes.



Pois sois como a Lepidóptera,

Que em rosales a pousar,

Estais longínqua de Nepenthes.



Quando ladram os cães de Valhala,

E Vulcano o ferro em ouro torna,

Vossa face então se enrubesce,

E a primavera então recomeça.



Aos poucos vossa voz ecoa do longe,

E cada vez mais me vivifica,

E quando pranteiam teus olhos lindos,

Os nascentes são poentes.



Não chora por mim,

A vida é um cristal,

Que a saudade derruba sem querer,

Varre e no lixo se ressente.



E brotaram das gemas das altas árvores,

O sopro da natureza, como se não houvesse outono,

E como se vós como uma pedra não se encontrasse,

Para ir onde Dante procurou Beatriz.



Mas sois como a lepidóptera,

Que revoa pelas rosales,

Longínqua de Nepenthes!



... e fiquei sozinho,

Fenecera a última primavera,

A floresta da liberdade,

Os desejos mais sublimes.



Foram-se os columbrinos,

Ficaram seus vestígios,

Da varanda naquele horizonte,

Das horas em que fostes a doce alvorada...



E deitar-se-ão as últimas estrelas,

Como lágrimas da saudade,

Até nascerdes novamente...

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