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Poesias-->No calçadão -- 14/06/2002 - 15:49 (charles odevan xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


NO CALÇADÃO



“ Coisas que ficaram muito tempo por dizer na canção do vento”

Lô Borges



Caminhar por ruas tortuosas

Terrenos esburacados

Solos íngremes

Vendo o azul refletido

Na lagoa onde Iracema

Tomava banho no final da tarde.



Agora ver o horizonte

Turquesa, lilás, violeta.

Pessoas passando

Mexendo os braços

Amarrando cadarços

Que não se dispõe a conversar.

O calçadão duro, frio, quadrado.

O condomínio e os postes elétricos

Espelhados na água.

Uma brisa gelada

que produz calafrio

O cheiro de esterco de vaca

Ou de tubos de carro na hora do rush.



Rural e urbano,

em ambos sozinho.

Cada um voltará ao seu ninho.

Uma melancolia

Cai com a noite.

Cantarolo Clube da Esquina, Dilan, Floyd e Folks.

Lembro Clarisse e sua Macabéia entediada no zoológico

Cecília e sua pessoa isenta perante o sol ou a névoa fria.

Manoel de Barros e sua caixa de pregos enferrujados.

Tão povoado internamente

E se queixando da vida.

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