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Poesias-->raiz -- 17/06/2002 - 01:30 (maria da graça ferraz) |
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Raiz
gracias de lunna
Se me acrescentarem
uma sílaba, eu caio.;
um acento, morro.
Hoje sou raiz redonda.
Não aceito amavios,
etiquetas, pontas.
Quero restar-me
toco - no silêncio
de meu calabouço
Desejo estar
irreconhecida aos
olhos comuns
Preciso destas trevas,
do jejum,deste silêncio
A terra? Dou aos homens
e que façam bom uso dela...
Dou-lhes meus frutos,
sombras, flores amarelas
Hoje, quero estar escura
e inonimada . Feliz
nos meus dentros
como uma raiz
dirigida ao centro.
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