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Poesias-->Estrada -- 31/05/2000 - 19:41 (Gisele Gama Andrade) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Rumos tumultuados,

incerteza na alma,

sensação de angústia e medo

na noite que corre calma.



Já fui forte e sensata,

soube sempre o que fazer.

Pisei firme em tanta brasa

e continuei a viver.



Hoje, no escuro do quarto,

nem sei se me venço ao sono

ou se prossigo acordada

e me entrego ao abandono.



Na verdade não sou nada,

vivo errante pela estrada,

sem um rumo, sem pousada,

como um cão sem o seu dono.



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