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Poesias-->A Canção da Janela -- 20/06/2002 - 21:30 (Gustavo Laranjeira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Canção da Janela



Janelas sempre foram quadradas.

Meu rosto nunca nelas se encaixou.

Posso lhe ver em tristeza profunda,

Dentro da janela sem vida.



Janelas sempre foram sádicas.

Mostram o que há lá fora,

Não são portas.

São televisores sem sonho.



Sempre a vejo dentro da janela.

Sempre a vejo.

Sempre dentro.

Na janela.



Sempre quis ter um céu particular.

Onde não existissem as janelas, de qualquer tipo.

A loucura não está nos pensamentos.

Mora dentro dos ouvintes.



Então vou abrir minha janela verde,

E observar o Sol a queimar a terra.

Absorver o queimar da tela.

Sorver a solidão da janela.

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