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Poesias-->FILHO DO NADA -- 22/06/2002 - 19:05 (Raimundo Lindoberto Fernandes) |
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Eu filho do carbono e do amoníaco...
Sou também filho do tudo.
Da terra, o arisco,
Do vento, o sibilo mudo.
...Fogo que arde e não sente...
Sou também o calor da brasa.
Queima meu cerebro demente,
E meu corpo todo assa.
Tudo vale a pena se a alma...
Sou também filho de cada...
Que em bruma vaga e me acalma.
De repente não mais que de repente...
Sou também filho do nada,
Sou carne, sou osso, sou gente! |
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