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Poesias-->Trovas de Luiz Delfino e Maria José Limeira (1) -- 23/06/2002 - 08:28 (Luiz Delfino de Bittencourt Miranda) |
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Trovas de Luiz Delfino e Maria José Limeira (1)
I
Se dos encantos lamentas,
e sofres com teus desejos,
não recuses mais os beijos,
a vida não te atormenta.
(Luiz Delfino)
I
Desejo não me atormenta.
Falta pimenta do beijo
da pessoa que almejo,
que bate à porta e não entra.
(Maria José Limeira)
II
Se na condição de amiga,
ficas presa na paixão,
lembre que ela é antiga,
e mora no teu coração.
(Luiz Delfino)
II
Quando eu me apaixono,
fico triste e magoada,
porque a pessoa amada
diz que não quer ser meu dono.
(Maria José Limeira)
III
Quando buscas a conquista,
sem temer diversidades,
fazes a tua justiça,
encontras fraternidade.
(Luiz Delfino)
III
Quem quiser felicidade
não tente fazer conquista.
Pois de pessoa benquista
vira intranqüilidade.
(Maria José Limeira)
IV
Se tens a dualidade,
atormentando teu ser,
será ouvindo a verdade,
que contém em teu saber
(Luiz Delfino)
IV
Quando tem mais de duas
pessoas dentro da gente,
não há quem agüente
o mal que elas nos fazem!
(Maria José Limeira)
V
São duas paixões existentes,
atormentando a tua alma,
procure no teu presente,
aquela que mais te acalma.
(Luiz Delfino)
V
Uma acalma, outra atiça.
Uma ama, outra enguiça.
A terceira apavora.
A quem vem depois, chora...
(Maria José Limeira)
VI
Por que é que tu hesitas,
ao contemplar estas faces,
pois o beijo que desejas,
não pode ter duas partes.
(Luiz Delfino)
VI
Beijo mal dividido
não sobra para marido,
quando mulher se arvora.
Uma de dentro outra de fora...
(Maria José Limeira)
11062002 / 12062002
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