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Poesias-->Garrafa -- 26/06/2002 - 07:48 (Carvalho de Azevedo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
GARRAFA



Carvalho de Azevedo



Sem vida, jaz de pé, como um paradoxo

Na prateleira de um bar.

Azul, quem te deu essa cor ?

(Azul, dizem ser a cor da felicidade !)

Vazia, quem te sorveu o líquido,

E de quem foste testemunha da

embriagues ?

Por quê não te jogaram fora

Atirando-te ao lixo,

Já que não tens mais o líquido

Que embriagou teu dono (quantas vezes ) ?

De quantos porres foste testemunha,

De quantas palavras, de quantas juras,

De quantos beijos ?

Que esperas, aí inerte ?

Que te quebrem e te transformem em cacos ?

Como em cacos encontra-se meu coração ?

Que te reciclem e aproveitem de ti o azul ?

Ou esperas que como eu, reciclado,

De novo volte a ter conteúdo

Para de novo satisfazer o prazer

De quem nos sorveu a vida ...?

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