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Poesias-->Morrendo aos poucos -- 28/06/2002 - 13:24 (Andrea Fiuza) |
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Da consciencia, o inevitávél
A hora adiada caminha lentamente
Espera saborosa de angústia
Ei-a ali inevitável.
Cada dia, cada noite, momentos eternos e efemeros
A experiencia ao compasso do tempo se vai
Uma questão ainda presente : por quê ?
Morrer por amor é glorioso, por dor não.
Viver por amor é tão sonhado, morrer não.
Pois então, do que vale esta dor em meu peito
Estes pesados pensamentos...
Errar na tentativa do acerto é direito,
Persistindo no erro é tolice. Quanta tolice!
Toda dor que por amor se sente,
Ilumina um recomeço.
Mas a dor que dói maior que o sentimento,
Não só no corpo, mas na alma
A dor que mata aos poucos.
Locura que brota cancerrígena e corrói o coração
Morrendo aos poucos
A cada momento, a cada mentira,
A cada falsidade, a cada crime... a todo pecado.
Mas como a morte é inevitável,
Mas ainda estamos vivos, que assim possamos escolher
Um motivo, um algoz para a sentença inevitável.
(Aproveite a vida, antes que se ela se vá.)
Andrea Fiuza
05/07/98
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