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Poesias-->Às Provas -- 29/06/2002 - 17:30 (KaKá Ueno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"Às Provas"



KaKá Ueno...22 06 02.





Ele morreu pela causa.;

Nada justifica:

E eu, questionei!

Alí, caído, um fio de vida,

és que queimou às provas,

provas esta, ( tempo para respirar )

da sua inocência /



Num gesto desastrado,

em meio a resgate sequê clamou.;

Uma cena,

muitas duvidas...

E o garçom entra,

furioso, maçaricou os queijos assassinos!

A dama apaixonada, sonha por um quebra-nozes:

Descasca a laranja com às unhas,

/ ganha uma banana / comeu uma manga.



Jantou um banquete.;

Um pássaro empalhado,

cagou bem em cima do cristal da sala de estar.

Ele comeu às provas que queimou.

Sequê disse adeus.;



Nenhuma outra cena seria colorida,

uma vez que a menina sempre esteve lá,

no canto da sala:

O cão rodeia a casa:

O velho, corta lenha no centro do quintal,

atrás da arvore,

já é noite, o galho do velho carvalho sustenta o lampião.



Vozes ao vento,

Na velha mansão, luzes de vela.;

A velha senhora, reza seu terço.;

Há ratos no porão!

Baratas no sótão...

Duros passos de coturno.



Aranha no canto esquerdo do quarto,

desenvolve sua teia:

Mamãe Dolores morreu!

lembra-te?

Lembro-sim!

Às rosas-escuras, ainda morta.;

O breu fazia relevo em volta do vazo...



Às cores dos olhares,

em volta da mesa...

Lá fora, bem distante a névoa cobre o serrado.;

Apenas às bocas de leões sobrevoam,

por cima do orvalho.;

Sobra o vento levando-os para distante.

O menino voltou decepcionado.



A navalha que cortava a cana de açúcar estava enferrujada,

Esverdeada e com fiapos...

Os pés daquele senhor o calcanhar rachado,

Às feridas de Lázaro cobertas com folhas da palmeira...

No prato o olhar da cabeça cortada

Presente ofertado do poder demasiado.



KaKá Ueno...22 06 02



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