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Poesias-->Dreaming my dreams -- 06/06/2000 - 13:19 (fabrício lopes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tudo o que vejo é tosco e feio

E o que sinto é afável e caridoso

E é nesse amor que caio e quebro meus ossos.



Estou sempre buscando o mar

E ele está sempre no mesmo lugar.



Viajo de um canto do quarto a outro canto

E pela imaginação calejo meus pés por andar tanto.



Me afogo no que sinto, me perco pelo amor agora.

E a beleza de morrer assim é tão tentadora...



Se me presenteias com a tua presença

Uma profecia surge e, logo após, uma decepção imensa.



Estou sempre abaixando os olhos para esconder

O que sinto. Mas lá está de novo.; sua imagem.; você.



Por que? Perguntas vêem fáceis.; respostas, devagar.

Mas, se existissem só respostas, então por que indagar?



Se à noite fico olhando as estrelas, é só para te encontrar.

Tem uma que brilha tanto... Sim, talvez você esteja lá.



E nesta mesma noite, chego em casa tão triste

Que até meu cachorro me late... Mas, a tristeza resiste...



Então, com uma rima triste, encerro este meu dia,

Pois sonhando meus sonhos, vejo que tudo é melancolia.



Se realmente fosse, eu ia...

Com alegria.



E tudo o que vejo é tosco e feio

E o que sinto é afável e caridoso

E é nesse amor que caio e quebro meus ossos.



São tulipas o que vejo

Ou violetas? É torpe este ensejo?



Se Deus me chama pelo nome

Não é porque Ele me considera homem?



Todas as flores comigo levaria

Pois não é tão difícil escrever poesia.



O que necessito é apenas de sua companhia

Para prosseguir pelo caminho que eu ia.



Há o conflito, há a dúvida.; por que me tortura?

Agora sou eu quem chora pela vida futura.;



Vida que terei quando me for embora

Em penúria, na morte que minha vida chora.



Que direi, então, quando encontrá-la

Sozinha naquela enorme sala?



Como é difícil conseguir um sorriso sincero!

Do meu, às vezes, nem percebo e o teu, sempre quero.



Se sonho ou não, às vezes eu me esqueço,

Pois minh’alma se embriaga quando adormeço.



Mas tudo é torto, tudo é equivocado,

Tudo me cerca, perco por todos os lados.



E quando chegar ao centro escaldante

Talvez Perséphone entenda meu coração amante



E me mande de volta sem a punição de Orfeu

E liberte em mim, das correntes, algum Prometeu,



Que por acaso exista, agrilhoado

E me liberte como aves que voam por abertos prados.



E tudo o que vejo é tosco e feio

E o que sinto é afável e caridoso

E é nesse amor que caio e quebro meus ossos.



Hoje, o sol não veio, não apareceu

E quando substituiu o triste marasmo, choveu.



Eu, triste... não sei se era eu

Nem sempre se sabe o que se sente, por Deus!...



Se o sol não tinha aparecido

Talvez foste por vergonha, ficou inibido



De mostrar sua luz alegre e desinteressada

Diante de um rosto sem sorriso, sem sentidos, sem nada.



Às vezes jogo, sem saber se estou jogando

E por isso não sei se estou perdendo ou ganhando.



Com’è difficile dire tutto questo a te.

Pois, nem sempre é bom ser sincero, pero yo quiero ser.



Já andei demais hoje, e isso não me satisfez,

Por isso estou escrevendo sobre tudo que o amor me fez.





Debilmente caminho neste mundo indiferente,

Me perdendo com um único caminho a minha frente.



Quanto à literatura, hoje é um reflexo de uma arritmia.;

A ordem, reflexões confusas, todas sem harmonia.



Talvez assim seja realmente a mente humana.;

É assim que ela é: egocêntrica e ufana.



E tudo o que vejo é tosco e feio

E o que sinto é afável e caridoso

E é nesse amor que caio e quebro meus ossos.



Se existe amor maior que o meu

Só mesmo o próprio Amor.; amor de Deus



Tu não só esconde o que sente

Mas também esconde o por que esconde a mente



Meu amor é intemporal e onipresente

E minha existência é a única que mente



Me disseram para não esconder com uma túnica

A minha alma, mas só tenho ela, é a única



O que aconteceria se o amor a achasse,

A roubasse de mim e a rasgasse?



O espaço entre o nascimento e a morte

Diminuiria, pois tenho minha alma como suporte



Para entender o que sinto e o que vejo.;

Por que vivo, por que rimo, por que me deixo.



Se pudesse vencer a brevidade da vida

E o tempo escravocrata, a minha ida



Ao além irreal das ilusões mantidas

Seria doce e não, para muitos, dolorosa e fingida.



E se chove e se choro... Tristeza por que me foges?

Se ainda existe o Improbe Amor, quid mon mortalia pectora cogis!



E tudo o que vejo é tosco e feio

E o que sinto é afável e caridoso

E é nesse amor que caio e quebro meus ossos.



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