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Poesias-->O QUENGO E A ESPOLIADA -- 28/06/2002 - 20:27 (Alberto Batista) |
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O QUENGO E A ESPOLIADA
Olé! Homim vou lhe contar?
Tenho uma mulé arredada, espoliada pra danar!
Quando olho uma garota, ela morre de ciúme não sabe?
De dia corre atrás de mim ou me arranhe e mata sem pena
Sou teu homim e não teu lobisomem!
De noite mato ela te amor envarando até o dia clarear
Os pensamentos vagão por si só, num gozo exagerado de ilusões?
Numa maestrosidade sem fim, vem subitamente o meu anseio!
Coitada da Carminha!Que infelicidade morreu por mim!
D’morte matada pela minha mulé que descobriu tudinho.
Eita mulé trigueira, faceira de peixeira na mão!
Se correr o bicho pega, se ficar ela come?
Não sou corno não cumpadre!
Só coloco minha mulé no coração
E as raparigas na ponta da cabeça do pimpão!
Quem disse que eu coloco chifre nela?
Deus me livre desse male, virgem mãe do céu!
Quero que nesse momento caia sobre mim
Umas raparigas das boas se estou mentindo cumpadre!
E ela me dixe que um dia eu falhar
Corta meu pimpão e tira toda minha emoção
Meu nego do nordeste tu és um cabra da peste
Muito do mulherengo e quengo
E não brinque comigo
Se um dia lhe pega de cheio,
Corto teu espeto Ele é só meu...
Quando goza irradia-me de desejo,
E naquele beijo fico sem pensar!
Aprofundando no pensar cumpadre?
Vejo ela sem nenhuma fonte dominadora.
Mas dominada pelo ciúme que comoves minha mulé
Diante da cama levando facada do homim.
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