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Poesias-->PARALELEPÍPEDO -- 03/07/2002 - 11:04 ( Alberto Amoêdo) |
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Meu amigo...!
Por que entre o céu e o inferno entrastes em desespero?!...
Por que meu amigo escolheste o caminho mais curto pra morte?!...
Não sabia que a vida é feita de muitos calvários?!
Na verdade não é forte só quem vive, mas quem vive tem sempre a chance de mudar a vida.
Ademais, tantas vezes juntos despousamos a alegria,
Tantas vezes forjamos a fantasia de um futuro, que embora incerto, nós quem desbravaríamos.
Fui teu amigo! Por que fizeste isso comigo?!
Deixaste às mães um colo pálido e um triste legado, com herança de maldigos.
Meu amigo!
Não cabe aqui dizer a esse pvo já sofrido, quem está ferido. Se tu por vagar perdido ou se eu, a lamentar o ocorrido.
Não cabe aqui julgar a ti falecido, se nem sei ao certo qual foi o ato, de fato parido.
Pois entre as avessas,
Há controvérsias
Desse teu triste fim, nessa via expressa.
Lamenta povo,
Lamenta mãe,
Lamenta amigo...
Nem tudo está esquecido, ou maculado pelo acontecido.
Ainda que a justiça não faça sala,
Ainda que a carta nos calem a boca, não posso deixar que o teu veredicto seja de maldito.
Fico com o meu último grito na garganta a dilacerar o peito, todas as vezes que lembrar dos teus feitos aqui na terra.
Meu amigo! Apesar de tudo adeus!
Homenagem ao meu amigo Jercivaldo, que faleceu sob causas ainda indefinida. |
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