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Poesias-->Desurbano -- 03/07/2002 - 11:14 ( Alberto Amoêdo) |
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Mulher...
No meio de tanta cidade
Parece que acabou a nossa amizade.
Enquanto ouvia gritos,
Enquanto morriam pessoas, quando não eram assaltadas, de minha casa não sai.
E você que ao lado morava, sem dizer nada se mudou.
Eramos tão amigos que até sonhavamos, construíamos e amiúde conversavamos em silêncio.
Não foi o tempo, talvez a falta de vontade...
Há o telefone,
Há o faz,
Há a internet e aquela antiga maneira de dizer eu te amo, com a carta.
Eu te procurei, mas não encontrei.
A casa ao lado já estava alugada e o seu telefone novo não sei.
Se você casou,
Se já tem filhos ou está em dificuldades...
Não posso ajudar ouvindo.
O teu coração se fechou e o meu, ainda em evolução, apesar de relutar, aceitou.
Agora no nosso lugar, que assenta do lado é a solidão.
Há! que dor no coração!
Quanta saudade!...
Tudo terminou como começou, desconhecidos.
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