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Poesias-->Ziguezague -- 07/06/2000 - 22:18 (Isolda Marinho) |
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Vou ao bar e beber
até me aca bar.
No meu copo
bote um tiquinho
do botequim.
No boteco
bote o eco
das batidas do meu coração.
Batida?
Quero uma de limão
pra sentir o azedo da vida.
Um gelo ou gole de cerveja
já molha a minha agonia,
sem que esse mundo louco veja
o vazio do meu dia.
Quero também um pingo de cachaça,
um drinque chamado "espanta tristeza"
antes que a desilusão se faça
para eu contar meu sonho sobre a mesa.
Depois, cambaleando em ziguezague
e amando essa vontade que não morre
vou pedir a lua não se apague
e noutro bar vou curtir meu porre. |
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