“Tão superficial quanto o dia, a noite, o sol, a lua, as estrelas.;
Tão superficial quanto a vida que é cheia de sonhos, e, encantos carregados de ilusões que vão... que vem e que passam,
Tão superficial quanto a morte, o fim do sonho, o nascer do sol, o porvir.; a esperança, a alegria, a tristeza, a paixão - o amor loucurado, a ânsia do prazer - Ah! - a atração, que fere e mata, que cura levanta e da vida!
A ilusão e a realidade.
Tão superficial quanto dormir e acordar, sorrir e chorar, correr, andar, gritar, e clamar, e sussurrar.;
Tão superficial quanto o silencio, o vaziu, a angústia, o sofrimento, a solidão, a falta, o desprezo, a amargura, o canto dos pássaros, os versos do poeta.;
Tão superficial quanto os deuses, o poder, o embaraçar das emoções, o ódio, o perdão, a culpa, a absolvição, a bondade.
Tão superficial quanto o desprezo e a vontade de chorar e gritar e explodir todas as emoções escondidas e guardadas no fundo do coração,
Tão superficial quanto o mundo, a Terra, o oceano, a chuva, o arco-iris, as nuvens, o orvalho, a rosa, o lírio, o copo-de-leite a oliveira, a corsa e o famingo.;