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Poesias-->Londres, 1908no -- 06/07/2002 - 01:40 (MARC FORTUNA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Londres,

ano de mil novecentos e outono,

fujo de mim, sou viajante sem dono.;

venho de longe

em busca da bênção do sono.



O vento sussurra canção de ninar

nas tardes de outuno me vendo passar.

Mãe árvore vê suas filhas partirem:

— as folhas deixaram o lar.



Bailam faceiras no vento sedento,

se entregam a ele num sublime momento.

Até que deixam de ser virgens:

— e ele as deixam ao relento.



E sozinhas se deixam deitar

no asfalto gelado de seu tormento.

Para a mãe árvore não podem voltar:

— apenas aguardam a morte no tempo.



Assim continuo buscando o sono

de Londres

em mil novecentos e outono.





©Marc Fortuna, 30/10/2001





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