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| Poesias-->Poeta Invisível -- 06/07/2002 - 01:41 (MARC FORTUNA) |
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Escrevo meus poemas
com uma caneta de pena
e tinta feita de suco de limão.
Uso papel transparente
onde as letras não estão presentes
e o silêncio de quem lê é solidão.
Distante estou fisicamente
e a poesia é meu corpo junto a ti.
Ninguém comenta um só verso simplesmente
é como se eu não estivesse mais aqui.
Sou poeta invisível:
simplesmente me deletas.
Desconheço meu desnível:
sou poema [in]poeta.
©Marc Fortuna, 01/11/2001
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