Somente a dor nas garras de um cara(uma face) caido
Erguendo só a cabeça com a sentença do que já fora bonito
De qualquer futuro, seja no futuro, de pé ou não, ele às arrasa
Acordou-me, meu sonho nunca foi esse, só pesadelo
Rasgou-me, em pedaços colados para os filhos desse, meu desespero
E minha resposta era o obvio, mas as lacunas estavam cheias
Despercebia cada vida em minhas sete vidas, todo meu espaço
Chorava sem os olhos, perdidos em algo do meu haver sem traço
Só então só, era o mar no Sol, as ondas na Lua e nós nas areias
Empurrou-me, sem me segurar fui derrotado
Alegrou-me, sem te chamar, sem me lembrar do passado
Então me diz, se há algo de valor com(mero) amor nas lembranças assim
Digo que sou leão, sou seu cão ou aquela fruta mordida
E sempre quando me acabo não recebo piedade nem despedida
E tudo muda sem precisar dos tais segundos, agora, só em mim...
Não tenho mais meus ritmos
Não danço em minhas festas
Não me alegro com meus mimos
Estou sem alma, sem espada sem metas
Tenho a morte que segue os meus lados
Tenho fé, mas com a sorte de saber rezar
Tenho a modestia não humilde dos espertos errados
Mas meus sentidos evoluem e insistem em ver, todo meu azar
Então me engane, me cegue
Então me lembre, me leve
Só me acorde e me rasgue...amor
Seu vento que me empurre, e no fio que seu passaro me segure
Com a visão dos céus a me alegrar me alegre, nos lábios colados murmure
E vou escutar...e talvez alguém do algo saiba que você é tudo que quero, tudo que peço, sem querer, meu querer, Deusa beba minha água em meu Beija-Flor...