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Poesias-->POR DUAS VEZES -- 13/07/2002 - 22:44 (Carlinhos Pink) |
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por duas vezes algo apareceu
brilhante do inesperado
e investiu no homem a indiferença
o castigo por duas vezes conquistou
e nenhuma abrigo dos covardes
o refúgio dos condenados eternos
das pirâmides eleitas no passado
a vida dos escravos inquietos
a coragem dos menos embriagados
perdidos nas florestas em chamas
fugindo da luz seguinte da luz
cegos e lentos do tempo
e penetrou no homem o pecado
a vingança do original falso,
eles não existiram,
a fruta amadureceu intacta
e o deus dominou as p1antações
nas mentes humanas o medo
seu inimigo revidou inútil o momento
os filhos estão vendo então o mar
e o resto e a si no mundo
a construção do algo legítimo
por duas vezes brilhante
e nenhuma destruiu as colheitas
as forças nos corpos limitados
nas montanhas sagradas dos deuses
computadores insensíveis e fracos
alucinações inconscientes e tristes
o bem e o mal nos homens
o equilíbrio universal das estrelas
por duas vezes distantes
por duas vezes o olhar
no sentir o algo deixando
ficando o mais do mais a mais
verdadeiro e impossível e inconseqüente
apenas ele e ele apenas
na terra deslumbrante aparente
e a política dos homens
e as guerras dos homens
o corte profundo
o sangue derramado antes
e os preconceitos dos homens
e o vazio dos homens
a dor resistindo depois
a morte imprópria
na terra imprestável real
por duas vezes habitada
e reapareceu silêncio negro
e a vitória venceu o inverso
do contra ataque do algo
e invadiu esperança na terra
o imprescindível retorno final
as correntes de pensamentos
os valores e nenhuma novamente
por duas vezes |
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