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Poesias-->CÃO ENCARDIDO -- 17/07/2002 - 04:44 (Rafael Capellato) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Brilha na sarjeta nivelada um sol cagado,

despencado.

Brilha o grito da garganta do cão encardido.

As suas patas amputadas, os ossos sorvendo a

poeira.

Roubada a carapuça da liberdade do andarilho,

roubada a roda do pensamento prático do cio,

roubada as tripas multiplicadas na cavalgadura

dos anos.

O cão encardido. O cão encardido.

Quem conhece o paradeiro do caçador? Quem sabe o

cimo da navalha?

Deus conta as hemácias perdidas do cão encardido.

O diabo chora o divórcio das patas do cão

encardido.

A vida em desastre, envolvida pelos pedregulhos

dos olhos exteriores,

o cão encardido.

Futuro alimento de nitrogênio.

O cão encardido, qual



Verba volant, scripta manet.
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