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Poesias-->SONETO AO CORPO QUE MORRE -- 17/07/2002 - 06:19 (Mauricio de Melo Passos) |
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SONETO AO CORPO QUE MORRE
Corpo, que de minh’alma foste a vida
E pra este coração deste morada,
Permite-me, hoje, à luz duma toada,
Soar o réquiem desta despedida.
Ouço do Alto chamarem-me, premente,
Pois que o tempo aqui já se fez bastante.
Rogo, apenas, que a sombra do semblante
Teu guie-me à chama luz do sol nascente.
E os que velarem a pobre tez pálida,
Pelo esprito que ali se fará ausente,
Sentirão o fulgor da lua cálida
Que, em seu luzir, trará sempre presente,
Finda esta lida, tua estada válida,
Após a morte, meu riso, contente.
MAURICIO DE MELO PASSOS
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