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Poesias-->Eu e a morte -- 19/07/2002 - 13:01 (Adonai Teles Andrade) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O progresso presente,

trazendo de novo a sensibilidade

da morte, algumas vezes bem cheia,...

de vida, mas nunca cheia o suficiente



Sempre as voltas com esse desejo

insatisfeito, incontrolável, desenfreiado,

de juntar a morte e a vida em uma só,

torna-las gêmeas, inconfundíveis



Mas já nasceram assim,

separadas, como a noite e o dia,

como o sol e a lua, como a terra e o céu,

como eu e a vida, como eu e a morte



(Data Desconhecida)
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