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Poesias-->A Dor Que Não se Esquece -- 19/07/2002 - 18:36 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Assentado vendo a noite passar

Ví no firmamento largos pés

De nuvens carregando chuva, carregando chuva...

Depois, bem depois caiam sobre as casas, alagando toda a rua, alagando toda a rua, que morria num silêncio, enquanto o chão molhava, molhava...

Que chamava a saudade, e como sempre comovia.

Sob os meus olhos o meu peito prendia, a garganta irritada ficava seca, enquanto uma criança, igual ao meu filho reluzia no meio de tantas outras, de tantas outras vidas, que viviam.

Embaraçado eu não sabia o que fazer, eu não sabia o que fazer...

Mas pude esconder o que sentia quando a luz incandescente do poste que estava acesa, apagou-se.

Por um segundo lembrei de meu filho, que hoje dorme no vale e ontem pela tarde sorria

E brincava de alegria.

Aí que saudade meu filho!

Aí que saudade de você!

Não consigo esquecer, ainda que não tenha dito, que eu amo muito você!



Obs: Referente a morte de meu amigo,Júnior, pensada por seu pai. O Sr. Antônio Guedes.
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