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Poesias-->Noites obscenas -- 22/07/2002 - 03:32 (Lizete Abrahão) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
NOITES OBSCENAS



Lizete Abrahão



Lençol tua carne, onde proibido é dormir,

deito meu corpo ardente e faminto,

qual céu que no mar se põe a fluir

ou rio escorrendo em leito de absinto



Esse teu jeito de fauno impudente,

cheio de graça a me espalhar delírios,

voa em desejos no meu ventre plangente

como sol que desliza por sobre lírios.



Alucina-me tua volúpia adivinhada

nesses olhos que se derramam sobre mim,

teus cheiros qual sangue ritmado

cadenciam os sons do meu cio sem fim.



Se a loucura desse êxtase ecoasse,

ressoando em noites de corpos suados,

e por sobre montes e mares se deitasse,

incendiar-se-ia o éter dos céus estrelados.



Ah!...nessa lasciva doçura do teu gemido,

perco a consciência, me torno obscena,

torço-me tal papel na brasa consumido...

de gozo me declino...na manhã serena.







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