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Poesias-->fintas do arco-da-velha -- 22/07/2002 - 11:09 (Venoi) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tenho três filhos, o Miguel (16 anos) o Daniel (14 anos) e a Tânia (11 anos).

Enquanto a Tânia pratica ginástica, os rapazes jogam futebol, para além de todos estudarem e viverem a vida com a alegria e a beleza própria da idade.

Levantam-se às 7 da matina e estão na escola até às 18:20, altura em que vão para os treinos.

Chegam para jantar às 22:15 e depois toca a estudar que o saber é bom e não ocupa lugar.

E, antes do bocejo, que também bocejam, ainda querem conversar e rir, vejam lá, e brincar um pouco, até à preguiça para lá das tantas.

São uns putos porreiros. Melhores do que eu, melhores do que eu fui na idade deles.

Agora andam numa de falar das eleições e do problema dos agricultores e pensam em razões objsctivas, e subjectivas, e medidas lágicas na resolução dos problemas.

São uns putos porreiros, disse-o 3 cm mais acima.

Os meus filhos e os teus filhos.

É por isso que não os pressiono, não exijo golos nem fintas do arco-da-velha, nem espero que tenham o ar sisudo e responsável de uma quantidade de desgraças. Procuro deixá-los crescer, tento ser o menos chato possível, sendo que, de facto, poucas coisas poucas vezes são possíveis.

Fundamentalmente procuro não exigir neles o que eu não consegui, afundando-os nos meus traumas e pesadelos.

Por fim, adormeceram.

Vou dar-lhes um beijo e tapá-los.
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