Ao redor da sala ando meio solitário, à luz da madrugada, sob um ténreo som do passado.
Procuro no silêncio, uma voz pra esse vazio, uma cor pra essa escuridão, uma paz pra essa aflição. Mas por enquanto, só a solidão
E essa saudade a desarmar o meu peito, deixando-me no infinito perfeito, a sofrer
A morrer um pouco.
Preciso de você!
Preciso...
Em meus olhos não há mais o que adormecer. E por dentro, a alma enclausurada, não há o que viver. É só essa loucura a me enlouquecer, a me enlouquecer.
No pensamento é só você, é só você. Dia após dia, parece até que acordei um crime, que nunca fui feliz. E essa necessidade me consome. Latente arde, não deixando refúgio me pari no futuro. Não me permitindo enxergar o teu amor por mim.
Convidando-me sim, a dormir numa tristeza profana. Despousando a dor e a ferir a ferida sem culpa nemhuma.
Fechando os olhos pra dormir e amanhecer o dia em claro, sentir da falta, que você longe, me trás.